sábado, 21 de maio de 2011

Regional Sul 3 tem nova presidência

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          Os bispos do Regional Sul 3 reunidos durante a 49ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida, elegeram a nova presidência que irá dirigir os trabalhos do quadriênio 2011-2015. Apresidência ficou assim constituídaDom Zeno Hastenteufel, presidente; Dom Canísio Klaus, vice-presidente e Dom Remídio Bohn, secretário.
          A nova presidência terá como principal trabalho a aplicação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, aprovadas nesta Assembleia. O diálogo para isso começará na Assembleia do Regional Sul 3 programada para 03 a 05 de junho, em Porto Alegre. A partir das Diretrizes e da realidade local, a Assembleia Regional deverá definir as Prioridades que devem orientar os trabalhos nas Dioceses do Rio Grande do Sul.
Pe. Tarcisio Rech

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14, 1-13)

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"Eu sou o caminho, a verdade e a vida"
A missão de Jesus e a nossa Missão
João 14, 1-13
  
1. SITUANDO
            Nos cinco capítulos que descrevem a despedida de Jesus (Jo 13 a 17), percebe-se a presença daqueles três fios de que falamos na Introdução: a fala de Jesus, a fala das comunidades do Discípulo Amado e na fala daquele que fez a última redação do Quarto Evangelho. Nestes capítulos, os três fios estão de tal maneira entrelaçados que o todo se apresenta como uma peça única de rara beleza e inspiração, onde é difícil distinguir o que é de um e o que é do outro.
            Estes cinco capítulos são um exemplo de como as comunidades do Discípulo Amado faziam catequese. Por exemplo, o capítulo 14 é uma catequese que ensina as comunidades como viver sem a presença física de Jesus. Eles faziam isto através de perguntas e respostas. As perguntas dos três discípulos, Tomé (Jo 14, 5), Filipe (Jo 14, 8) e Judas Tadeu (Jo 14, 22), eram também as perguntas das comunidades. Assim, as respostas de Jesus para os três eram um espelho em que as comunidades encontravam uma resposta para as suas próprias dúvidas e dificuldades.

2. COMENTANDO
  
1. João 14, 1-2: Nada te perturbe!
O texto começa com uma exortação: "Não se perturbe o coração de vocês!" Em seguida, diz: "Na casa do meu Pai há muitas moradas!" A insistência em conservar palavras de ânimo que ajudam a superar a perturbação e as divergências, é um sinal de que devia haver muita polêmica entre as comunidades. Uma dizia para a outra: "Nós estamos salvos! Vocês estão erradas! Se quiserem ir para o céu, têm que se converter e viver como nós vivemos!" Jesus diz: "Na casa do meu Pai há muitas moradas!" Não é necessário que todos pensem do mesmo jeito. O importante é que todos aceitem Jesus como revelação do pai e que, por amor a ele, tenham atitudes de serviço e de amor. Amor e serviço são o cimento que liga entre si os tijolos e faz as várias comunidades serem uma igreja de irmãos e irmãs.
 2. João 14, 3-4: Jesus se despede
Jesus diz que vai preparar um lugar e depois retornará para levar-nos com ele para a casa do Pai. Quer que estejamos todos com ele para sempre. O retorno de que Jesus fala é a vinda do Espírito que ele manda e que trabalha em nós, para que possamos viver com o ele viveu (Jo 14, 16-17.26; 16, 13-14). Jesus termina dizendo: "Para onde eu vou, vocês conhecem o caminho!" Quem conhece Jesus conhece o caminho, pois o caminho é a vida que ele viveu e que o levou através da morte para junto do Pai.
 3. João 14, 5-7: Tomé pergunta pelo caminho
Tomé diz: "Senhor,  não sabemos para onde vai. Como podemos conhecer o caminho?" Jesus responde: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida!" Três palavras importantes. Sem caminho, não se anda. Sem verdade, não se acerta. Sem vida, só há morte! Jesus explica o sentido. ele é o caminho, porque "ninguém vem ao Pai senão por mim!" Pois ele é a porteira por onde as ovelhas entram e saem (Jo 10,9). Jesus é a verdade, porque, olhando para ele, estamos vendo a imagem do Pai. "Se vocês me conhecem, conhecerão também o Pai!" Jesus é a vida, porque, caminhando como Jesus caminhou, estaremos unidos ao Pai e teremos a vida em nós!
 4. João 14, 8-11: Filipe pergunta pelo Pai
"Mostra-nos o Pai, e basta!" Era o desejo de muita gente nas comunidades de João: como é que a gente faz para ver o Pai de que Jesus fala tanto? A resposta de Jesus é muito bonita e vale até hoje: "Filipe, tanto tempo estou no meio de vocês, e você ainda não me conhece! Quem me vê, vê o Pai!" A gente não deve pensar que Deus esteja longe de nós, como alguém distante e desconhecido. Quem quiser saber como é e quem é Deus Pai, basta olhar para Jesus. Ele o revelou nas palavras e gestos da sua vida! "O Pai está em mim e eu estou no Pai!" Através da sua obediência, Jesus está totalmente identificado como Pai. Ele a cada momento fazia o que o Pai mostrava que era para fazer (Jo 5, 30; 8, 28-29.38). Por isso, em Jesus tudo é revelação do Pai! E os sinais ou as obras de Jesus são as obras do Pai! Como diz o povo: "O filho é a cara do pai!" Por isso, em Jesus e por Jesus, Deus está no meio de nós.
 5. João 14, 12-13: Promessas de Jesus
Jesus faz uma promessa para dizer que a intimidade dele com o Pai não é privilégio só dele, mas é possível para todos os que crêem nele. Nós também, através de Jesus, podemos chegar a fazer coisas bonitas para os outros do jeito que Jesus fazia para o povo do seu tempo. Ele vai interceder por nós. Tudo que a gente pedir a ele, ele vai pedir ao Pai e vai conseguir, contanto que seja para servir.
 6. João 14, 14-17: Ação do Espírito Santo
Jesus é o nosso defensor. Ele vai embora, mas não nos deixa sem defesa. Promete que vai pedir ao Pai para Ele mandar um outro defensor ou consolador, o Espírito Santo. Jesus chegou a dizer que ele precisa ir embora, pois, do contrário, o Espírito Santo não poderá vir (Jo 16,7). É o Espírito Santo que realizará a proposta de Jesus em nós, desde que peçamos em nome de Jesus e observemos o grande mandamento da prática do amor.

Salvação é sermos libertos do mal que habita em nós, ensina Papa


Montagem sobre fotos / AP e Reuters
Bento XVI destaca que é preciso haver uma semente do bem no interior do homem para que a vida possa ser curada e restituída
O Papa Bento XVI falou sobre o exemplo da oração de intercessão do Patriarca Abraão pelas cidades de Sodoma e Gomorra na Catequese desta quarta-feira, 18.

Frente ao desígnio de Deus de destruir as duas cidades, um ato de justiça e para parar o mal, Abraão pede por aqueles que serão punidos, para que sejam salvos. Em um diálogo registrado no Livro do Gênesis, a oração do Patriarca alcança as profundezas da misericórdia divina, que torna sempre menos exigente a necessidade de encontrar homens justos no interior da cidade - dos 50 iniciais, Deus baixa o número e bastariam dez para salvar a totalidade da população.

"Mas nem mesmo dez justos se encontravam em Sodoma e Gomorra, e as cidades foram destruídas. Uma destruição paradoxalmente testemunhada como necessária exatamente pela oração de intercessão de Abraão. Porque exatamente aquela oração revelou a vontade salvífica de Deus: o Senhor estava disposto a perdoar, desejava fazê-lo, mas as cidades estavam fechadas em um mal totalizante e paralisante, sem sequer poucos inocentes dos quais partir para transformar o mal em bem. Por que é exatamente esse o caminho da salvação que também Abraão pedia: ser salvos não quer dizer simplesmente escapar da punição, mas ser libertos do mal que em nós habita. Não é o castigo que deve ser eliminado, mas o pecado, aquela recusa de Deus e do amor que traz já em si o castigo", ensina o Pontífice.

Bento XVI aprofundou-se na explicação do diálogo entre Deus e Abraão. "Não perdoaríeis antes a cidade, em atenção aos cinquenta justos que nela se poderiam encontrar?", diz o Patriarca ao Senhor:

"Assim fazendo, [Abraão] coloca em jogo uma nova ideia de justiça: não aquela que se limita a punir os culpáveis, como fazem os homens, mas uma justiça diferente, divina, que busca o bem e o cria través do perdão que transforma o pecador, converte-o e salva-o. O pensamento de Abraão, que parece quase paradoxal, poderia ser sintetizado assim: obviamente não se podem tratar os inocentes como os culpáveis, isso seria injusto, é necessário, ao contrário, tratar os culpáveis como inocentes, colocando em ação uma justiça 'superior', oferecendo a eles uma possibilidade de salvação, porque se os malfeitores aceitam o perdão de Deus e confessam as culpas deixando-se salvar, não continuarão mais a fazer o mal, tornar-se-ão também esses justos, sem mais necessidade de serem punidos. É esse o pedido de justiça que Abraão expressa na sua intercessão, um pedido que se baseia sobre a certeza de que o Senhor é misericordioso", disse.

A destruição de Sodoma devia parar o mal presente na cidade, mas Abraão sabe que Deus tem outros modos e outros meios para colocar obstáculos à difusão do mal. "É o perdão que interrompe a espiral do pecado, e Abraão, no seu diálogo com Deus, apela exatamente a isso. Com a voz da sua oração, Abraão está dando voz ao desejo de Deus, que não é aquele de destruir, mas de salvar Sodoma, de dar vida ao pecador convertido. É isso que o Senhor deseja, e o seu diálogo com Abraão é uma prolongada e inequívoca manifestação do seu amor misericordioso", define.


O Justo, libertação e inclinação para o bem

O profeta Jeremias dirá ao povo rebelde: "Valeu-te este castigo tua malícia, e tuas infidelidades atraíram sobre ti a punição. Sabe, portanto, e vê quanto te foi funesto e amargo abandonar o Senhor teu Deus".

"É dessa tristeza e amargura que o Senhor quis salvar o homem libertando-o do pecado. Mas essa é uma transformação do interior, uma inclinação para o bem, um início do qual partir para transmutar o mal em bem, o ódio em amor, a vingança em perdão. Por isso os justos devem estar dentro da cidade, e Abraão continuamente repete: 'talvez lá se encontrem...'. 'Lá': é dentro da realidade doente que deve estar aquela semente do bem que pode curar e restituir a vida. É uma palavra também a nós: que nas nossas cidades se encontre a semente do bem; que façamos de tudo para que sejam não somente dez os justos, para fazer viver e sobreviver as nossas cidades e para salvar-nos dessa amargura interior que é a ausência de Deus".

Por fim, o Pontífice lembrou que a misericórdia de Deus na história do seu povo alarga-se posteriomente. Se, para salvar Sodoma, serviam dez justos, o profeta Jeremias dirá que basta um só justo para salvar Jerusalém: "Percorrei as ruas de Jerusalém, olhai, perguntai; procurai nas praças, vede se nelas encontrais um homem, um só homem que pratique a justiça e que seja leal; então eu perdoarei a cidade".

O número cai novamente e a bondade de Deus se mostra ainda maior. No entanto, ainda não basta, pois a superabundante misericórdia de Deus não encontra a resposta de bem que busca.

"Será preciso que Deus mesmo torne-se aquele justo. E esse é o mistério da Encarnação: para garantir um justo, Ele mesmo de faz homem. O justo sempre estará presente porque é Ele: é preciso, portanto, que Deus mesmo torne-se aquele justo. O infinito e surpreendente amor divino será plenamente manifestado quando o Filho de Deus se fizer homem, o Justo definitivo, o perfeito Inocente, que levará a salvação ao mundo inteiro morrendo na cruz, perdoando e intercedendo por aqueles que 'não sabem o que fazem' (Lc 23,34). Então a oração de cada homem encontrará a sua resposta, então toda a nossa intercessão será plenamente atendida".



A audiência

O encontro do Bispo de Roma com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 5h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.

"Gostaria também de convidar-vos a aproveitar do percurso que faremos nas próximas catequeses para aprender a conhecer mais a Bíblia, que espero que tenhais nas vossas casas, e, durante a semana, dedicar-se a lê-la e meditá-la na oração, para conhecer a maravilhosa história do relacionamento entre Deus e o homem, entre Deus que se comunica a nós e o homem que responde, que reza", expressou ao início do encontro.

O Pontífice também lançou um apelo à oração pela Igreja na China, tendo em vista a proximidade do Dia Mundial de Oração pela Igreja naquele país, em 24 de maio, memória litúrgica de Nossa Senhora Auxiliadora.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Uma saudação amiga para os fiéis da paróquia da Covilhã e da Diocese de Maringá, para os Irmãos Maristas da província Brasil Centro-Sul e demais peregrinos de língua portuguesa! Convido-vos a aproveitar o percurso que faremos nas próximas catequeses para conhecer melhor a Bíblia, que tendes – penso eu – em casa. Durante a semana, parai um pouco a lê-la e meditá-la na oração para aprenderdes a história maravilhosa da relação entre Deus e o homem: Deus que Se comunica a nós, e nós que Lhe respondemos rezando. Sereis assim uma bênção no meio dos vossos irmãos, como foi Abraão. A Virgem Mãe vos guie e proteja!".

Casamento é construção da unidade entre um homem e uma mulher


Ana Carolina Muniz e Fausto Teixeira participam de encontros para namorados e noivos afim de compreender o real sentido do matrimônio
Encontrar alguém para dividir os sonhos, as felicidades e construir junto uma família. Esse ainda é o sonho de muitas pessoas. Em 2008, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou 959.901 casamentos no Brasil. Este foi o maior índice desde 1999.

A psicóloga especialista em logoterapia Teresa Militão salienta que a busca por um parceiro é a busca pela construção de uma unidade nos três níveis humanos: físico, mental e espiritual.

A unidade física, que gera novas vidas, está ligada à paixão e ao amor. A partilha de pensamentos, experiências e emoções, mesmo havendo diferenças, fazem parte da busca pela unidade psicológica. Já no nível espiritual, o ser humano busca um sentido para a vida e isso pode ser construído com outra pessoa. "Nesse nível está a concepção do próprio casamento, a comunhão com Deus e com os outros”, explica a logoterapeuta.

A amizade, o diálogo, a partilha de sentimentos, dúvidas, anseios, felicidades e tristezas, e a busca por um sentido dos acontecimentos fazem parte da preparação para o casamento. Na dimensão espiritual, a logoterapeuta ressalta que a vivência numa comunidade é um grande auxiliador na preparação do casamento, pois assim o casal participa de uma realidade mais ampla.

Os namorados Ana Carolina Muniz e Fausto Teixeira já pensam no casamento e, para eles, conversas com casais mais experientes e a participação de encontro de namorados e noivos são oportunidades para aprofundar o sentido do matrimônio. “Sentimos que o nosso caminho para o matrimônio é construído entre nós, mas também com as pessoas que participam da nossa vida”, destacam.

Como namorados, Ana e Fausto procuram amadurecer humanamente e buscam juntos uma unidade com Deus. “Observamos nossos defeitos e qualidades para encontrar tudo aquilo que podemos exercitar para fazer o outro feliz, em paralelo também procuramos crescer na profundidade do relacionamento com Deus”, contam.

O casamento é uma vocação, um chamado de Deus antes de tudo, como também salienta o especialista em Teologia Moral e acompanhamento de casais, padre Ricardo Pinto. E para saber se é a hora certa, a psicóloga esclarece que é preciso ter a certeza da vocação, entender se esta é a forma para a realização da felicidade a qual Deus pensou e é necessária a disposição de amar o outro ao ponto de renunciar coisas pessoais, por amor a essa pessoa.


Sacramento do Matrimônio

“O Sacramento da Matrimônio é expressão do amor de Deus pela humanidade. A união de um homem e de uma mulher no sacramento do matrimônio se torna expressão viva do amor de Deus”, diz o sacerdote.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), o pacto matrimonial constitui uma comunhão íntima de toda a vida, entre um homem e uma mulher, "ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole" (CIC nº 93).

“Depois de uma preparação e de uma decisão livre, eles assumem amar um ao outro até o fim, constituindo essa unidade profunda e verdadeira, caracterizada pela indissolubilidade. E a partir da graça que recebem no sacramento, juntos iniciam uma família, sendo cocriadores com Deus, dando continuidade a obra de Deus", esclarece também o sacerdote.

Para os noivos Flávia De Petri e Daniel Langhi, o casamento não é apenas um evento e sim uma nova etapa na vida de ambos. É a construção de uma família. "Nós queremos ser instrumentos para levar o próximo a Deus e mostrar que, mesmo diante de tantas destruições familiares que vemos hoje no mundo, o amor de um para com o outro, com Jesus entre nós, prevalece",  afirmam.

Os princípios cristãos são a base do noivado de Flávia e Daniel, base que sustentará a família que eles querem construir.

"Hoje nos deparamos com um mundo superficial onde por qualquer dificuldade tudo desmorona e a Igreja é nosso alicerce, mesmo diante de nossas dificuldades, é a base que sempre permanecerá firme e que nos dá segurança”, diz Flávia.

Mas infelizmente, alguns casais deslumbrados pela indústria que se criou em cima desse evento, se casam sem entender a profundidade deste sacramento. Padre Ricardo salienta que o acompanhamento feito pelas paróquias ajuda o casal a acolher esse dom de Deus.

“Nós como Igreja devemos nos preparar cada vez mais para acolher esses casais. Primeiro, é necessário uma abordagem mais direta, mais aberta, mais profunda e enraizada no sentido teológico do matrimônio", destaca o sacerdote que ressalva que a compreensão do Sacramento do Matrimônio começa na preparação para o Crisma e nos grupos de jovens.


Amor verdadeiro

No interior do coração do homem e da mulher, existe um desejo de algo profundo. “Os jovens estão cansados de tanta superficialidade e instrumentalização em torno do sexo e da afetividade. Eles querem coisas verdadeiras, límpidas e puras a serem vividas”, ressalta o teólogo.

A descoberta da sexualidade segundo o projeto de Deus para a felicidade do homem e a compreensão do casamento como um chamado de Deus, explica o sacerdote, levam à construção de um amor que não passa, que não está sujeito a condicionamentos culturais, um amor que nasce de Deus, com dimensões eternas.

Como esclarece o especialista em Teologia Moral, a unidade pedida por Jesus ao Pai, passa também pela unidade do casamento, por isso a Igreja não reconhece o divórcio. Existe a possibilidade de nulidade a partir do entendimento de que não houve o Sacramento do Matrimônio.

Padre Ricardo explica que a unidade do casal começa no dia do matrimônio e cresce no cotidiano e na doação mútua. “Ninguém casa só porque ama o outro, mas casa pelo desejo de resignificar esse amor a cada dia”, enfatiza.

SANTO DO DIA


Santo André Bóbola

21 de Maio



Santo André BóbolaSanto do século XVII, ele nasceu na Polônia e ficou conhecido como “caçador de almas”.

Santo André Bóbola pertenceu à Companhia de Jesus como sacerdote jesuíta dedicado aos jovens e ao anúncio da Palavra de Deus num tempo dos cismas, quando a fé católica não era obedecida.

Viveu também dentro de um contexto onde politicamente existia um choque entre a Polônia e a Rússia. Certa vez, com a invasão dos soldados cossacos, ou seja russos na Polônia, os cismáticos aproveitaram a ocasião para entregar o santo.

Ele, que tinha sido instrumento para muito se voltarem ao Senhor, foi preso injustamente e sofreu na mão dos acusadores. Foi violentado, mas não renunciou a sua fé. Renunciou a própria vida, mas não a vida em Deus.

No ano de 1657, morreu mártir. O “caçador de almas” hoje intercede para que nós.

Santo André Bóbola, rogai por nós